Cruzeiro Esporte Clube

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Escudo oficial do Cruzeiro Esporte Clube.

Cruzeiro Esporte Clube é uma associação polidesportiva brasileira, com sede em Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Fundado em 1921 com o nome de Sociedade Esportiva Palestra Itália, foi rebatizado para seu nome atual em 1942 - em referência ao Cruzeiro do Sul - por imposição do governo federal à época proibiu o uso no país de quaisquer símbolos de Alemanha, Itália e Japão, nações inimigas do Brasil no contexto da Segunda Guerra Mundial.[1] O Cruzeiro Esporte Clube tem oficialmente a maior torcida de Minas Gerais e a 6ª maior da região sudeste.

Reconhecido como um dos maiores clubes do futebol brasileiro e internacional, o Cruzeiro foi duas vezes vice-campeão mundial e tem no seu currículo continental dois títulos da Copa Libertadores da América, dois da Supercopa da Libertadores, um da Recopa Sul-Americana, um da Copa Ouro e um da Copa Master da Supercopa. No âmbito nacional, o time celeste detém cinco conquistas da Copa do Brasil e quatro no Campeonato Brasileiro (uma delas como Taça Brasil). Em dezembro de 2010, a Confederação Brasileira de Futebol unificou a Taça Brasil, disputada de 1959 a 1968, e as edições de 1967 a 1970 do Torneio Roberto Gomes Pedrosa ao formato atual do Campeonato Brasileiro, iniciado em 1971.[2].

Além disso, é, em escala estadual, venceu 36 vezes o Campeonato Mineiro e venceu as Copas Sul-Minas e Centro-Oeste em âmbito regional. Foi a primeira e única equipe brasileira a conquistar a tríplice coroa nacional, tendo vencido um campeonato estadual, uma Copa do Brasil e um Campeonato Brasileiro na temporada de 2003.[3]

É o clube mais popular de Minas Gerais e o sexto do Brasil.[4][5] E em um ranking entre clubes da América do Sul, a IFFHS elegeu o Cruzeiro como o melhor clube brasileiro do século XX.[6]

Seu maior rival local é o Atlético Mineiro, com quem faz um dos maiores clássicos do futebol brasileiro. Em menor grau, há também rivalidade com o América.[7] De acordo com a empresa BDO RCS Auditores Independentes, a marca do clube era a décima de maior valor no Brasil em 2013, aproximadamente 203 milhões de reais.[8]

Em outros esportes, o Cruzeiro se destaca também no atletismo, que já contou com o corredor Franck Caldeira em sua equipe, entre outros grandes nomes da modalidade nacional. Em 2009, firmou parceria com a Associação Social e Esportiva Sada para formar uma equipe masculina de vôlei, que tem sido uma das mais importantes do país, tendo já conquistado um Mundial de Clubes, dois Sul-Americanos uma Superliga Nacional, uma Copa Brasil de Vôlei, e cinco Estaduais.

História[editar]

Ver artigo principal: História do Cruzeiro Esporte Clube

Início como Palestra Itália[editar]

Primeiro escudo do clube.

O Cruzeiro foi fundado no dia 2 de janeiro de 1921, por desportistas da colônia italiana de Belo Horizonte, com o nome de Societá Sportiva Palestra Itália. As cores adotadas, como não poderia deixar de ser, foram as mesmas da bandeira italiana: verde, vermelho e branco. Na verdade a escolha do uniforme foi feita de acordo com as refinadas ideias do designer Arthur Lemmes, na própria capital mineira. Em 1922, o clube compra um terreno pertencente à prefeitura, onde hoje fica o Parque Esportivo do Cruzeiro. Em 23 de setembro de 1923, inaugura seu estádio, no Barro Preto, construído por jogadores e associados a maioria da colônia italiana de Belo Horizonte, composta em grande parte por operários de construção civil.

Além de se caracterizar como uma equipe de descendentes de italianos, o Palestra também destacava-se por possuir elementos da classe trabalhadora da cidade. No corpo social do Palestra, prevaleciam homens da profissão de pedreiros, policiais, pintores, comerciários e marceneiros, que eram os filhos dos imigrantes que vieram construir a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, em 1894, e que herdaram de seus pais a mesma profissão.

O primeiro uniforme do clube foi composto por camisa verde, calção branco e meias vermelhas. O clube foi restrito apenas a participação de elementos da colônia até o ano de 1925, quando é retirada do estatuto do clube uma cláusula que impedia a inscrição de atletas e associados que não fossem de origem italiana. Isso abre as portas para colaboradores de qualquer origem.

Há uma confusão no que diz respeito a um clube existente na capital chamado Yale. Muitos imaginam que este deu origem ao Palestra e posteriormente ao Cruzeiro. O Yale também era um clube fundado por descendentes de italianos, que surgiu anos antes do Palestra. Mas, após uma crise, e com o crescimento do outro clube de imigrantes em Belo Horizonte, grande parte dos associados e jogadores do Yale migraram para o Palestra. O Yale foi dissolvido em 1925. Foram registrados até hoje apenas quatro jogos entre os clubes, são eles: 17/07/1921 - Palestra Itália 0 x 1 Yale, 06/11/1921 - Palestra Itália 0 x 0 Yale, 30/04/1922 - Palestra Itália 0 x 0 Yale e 05/08/1923 - Palestra Itália 3 x 2 Yale. Todos jogos válidos pelo Campeonato da Cidade.

Finalmente, em 1925, prevaleceu a vontade da maioria dos associados do clube que gostariam de ver o Palestra como um grande clube, com a extinção da cláusula dos estatutos que impedia a participação de atletas de outras nacionalidades. Outra modificação feita foi o aportuguesamento do nome do clube que passou a se chamar Sociedade Sportiva Palestra Italia. O primeiro jogador de outra nacionalidade que o clube recebeu foi Nereu, que era da colônia sírio-libanesa e jogava no Sírio Horizontino.

Time do Palestra em 1928.

A primeira conquista significativa oficial e reconhecida do Palestra é o tricampeonato mineiro entre 1928 e 1930, sendo os dois últimos de forma invicta. O crescimento do time na cidade força as outras grandes equipes da época a se organizarem e em 1933 criam a primeira liga profissional do estado, a Associação Mineira de Esportes.

Em 1936, alguns dirigentes e ex-atletas lideraram um movimento de nacionalização do Palestra que levou o nome de Ala Renovadora. A intenção do grupo era mudar o nome do clube que já havia deixado de ser uma associação exclusiva da colônia italiana e por isso não havia mais sentido em se usar o nome Itália. A ideia sofreu resistências mas acabou ganhando aliados.

Do Palestra Itália ao Cruzeiro[editar]

Ver artigo principal: Sociedade Esportiva Palestra Itália

Em 30 de janeiro de 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, o Presidente Getúlio Vargas, que já havia declarado guerra aos países do Eixo (Itália, Alemanha e Japão), através de um Decreto-Lei, determinou a proibição do uso de termos e denominações referentes as nações inimigas. A primeira partida após a publicação do Decreto-Lei era contra o Atlético-MG o dia 1 de fevereiro de 1942. O time entrou em campo com uma camisa azul e três listras brancas horizontais, sem escudo e sem nome. Somente em 4 de fevereiro de 1942 a diretoria adotou o nome provisório de Palestra Mineiro, em substituição à Societá Sportiva Palestra Itália, conforme determinação presidencial.

A necessidade de se transformar o clube numa entidade totalmente brasileira, e após a publicação de outro Decreto-Lei em 31 de agosto de 1942, foi concretizada em 7 de outubro de 1942, numa assembleia que acabou com a renúncia do presidente Ennes Cyro Pony, foi aprovado o nome do clube que permanece até hoje: Cruzeiro Esporte Clube, uma homenagem ao símbolo maior da pátria, a constelação do Cruzeiro do Sul, e que foi sugerida pelo ex-presidente do clube Oswaldo Pinto Coelho.

Há um equívoco histórico quanto ao nome Ypiranga. O, até então, presidente Ennes Cyro Pony havia dito que se Clube realmente mudasse de nome, mudaria para tal nome após a assembleia, em homenagem ao local onde teria sido proclamada a Independência do Brasil. A imprensa, nestes dias, passou a chamar o Clube com este novo nome. Mas a mudança aconteceu efetivamente apenas no dia 7 de outubro, data da assembleia.

O time ainda utilizaria o nome Palestra durante todo o final de 1942, pois a burocracia da Federação de Futebol só aprovou os novos estatutos no início de 1943.

Construindo o futuro[editar]

Em seus primeiros anos de vida, o Cruzeiro conquistou o tricampeonato mineiro de 1943 a 1945 e reformou o seu estádio que passou a se chamar Juscelino Kubitschek, em homenagem ao então governador do estado. Constrói também uma arquibancada coberta e altera a posição do campo. A obra e as despesas com o plantel dão origem a uma crise financeira. Sem dinheiro, o clube perde seus principais jogadores. Em 1952, é obrigado a dispensar todo o quadro de profissionais e promove os juvenis. Passa a viver em um regime semi-amador.

Para saldar as finanças, a solução encontrada foi disputar amistosos pelo estado em troca de cachês. Mais do que dinheiro, o clube também conquista torcedores nas cidades do interior, tornando-se aos poucos o clube mais popular de Minas. A redenção vem com a construção de sua sede social no Barro Preto, que aumentou a arrecadação do clube. Com as contas sanadas, voltou a ser grande e formou o esquadrão tricampeão mineiro de 1959 a 1961.

Mineirão[editar]

O Mineirão é palco das grandes finais que um representante mineiro já conseguiu: Supercopa Libertadores (1991 e 1992) Copa do Brasil (1993, 1996, 2000 e 2003), Copa Libertadores da América (1976 e 1997) e Campeonato Brasileiro (1966).

Com a inauguração do Mineirão em 1965, o futebol mineiro rompe sua característica provinciana com a inclusão de Minas Gerais nas competições nacionais.

O primeiro clássico de comemoração entre Atlético-MG e Cruzeiro no estádio do Mineirão foi pela final do mineiro de 1965. Este foi o primeiro clássico disputado no Mineirão e o primeiro depois da pancadaria no Independência. O jogo foi tenso, deste o princípio, com muitas jogadas violentas. O Cruzeiro dominava a partida e vencia por 1 a 0, quando Décio Teixeira cometeu pênalti em Wilson Almeida, que entrava na área para marcar o 2º gol, aos 34 minutos do segundo tempo. O Atlético-MG protestou alegando que a falta havia sido cometida sobre a risca da grande área, se esquecendo que a linha faz parte da mesma. Alguns jogadores do Atlético-MG agrediram o árbitro e entraram em atrito com policiais. Foram 30 minutos de paralisação e o árbitro relatou na súmula a expulsão de 9 jogadores. O Atlético abandonou o estádio antes do encerramento da partida. Assim, após o término, Tostão, ironicamente, lamentou que o jogo não tivesse sido reiniciado, pois seria o início de uma grande goleada. O Cruzeiro ficou com o título mineiro daquele ano, abrindo a Era Mineirão.

Nos primeiros anos do estádio, o time conquistou o pentacampeonato mineiro de 1965 a 1969 e o título da Taça Brasil de 1966 (quando o primeiro jogo das finais terminara em 6 x 2 numa final histórica contra o Santos de Pelé, cuja partida derradeira se deu em São Paulo com o placar de 3 a 2 de virada para o time azul).

A conquista da Taça Brasil de 1966[editar]

Ver artigo principal: Taça Brasil 1966

Após 22 partidas pelo Campeonato Mineiro de 1965 e 6, pela Taça Brasil de 1966, no dia 30 de novembro, o Cruzeiro começava a escrever contra o Santos uma das páginas mais importantes de sua história, seu primeiro título nacional.

Na primeira partida da final, no Mineirão, o Cruzeiro termina o primeiro tempo vencendo por inimagináveis 5 a 0. Os jogadores pareciam não acreditar que aquilo era verdade. No segundo tempo, o Santos esboçou uma reação fazendo dois gols, mas Dirceu Lopes marca mais um e a partida termina 6 a 2. No segundo jogo, no Pacaembu, em São Paulo, o Santos termina o primeiro tempo vencendo por 2 a 0. Todos acreditavam que a derrota humilhante do último jogo seria devolvida. A confiança era tanta que no intervalo da partida, dirigentes paulistas procuraram o presidente do Cruzeiro para marcar a terceira partida para o Maracanã. Isso foi como uma afronta aos cruzeirenses. O técnico Ayrton Moreira utilizou a atitude prepotente dos paulistas como estímulo aos seus jogadores. Na volta para o segundo tempo, Tostão ainda perdeu um pênalti. Mas se redime ao marcar de falta aos 18 minutos. Dez minutos depois, Dirceu Lopes empata. Aos 44, Natal dá o golpe de misericórdia. A equipe de jovens garotos vence o melhor time do mundo na época, e torna-se campeã da Taça Brasil.

Tostão beijando a Taça.

A conquista foi de tamanha repercussão que, no ano seguinte, o Torneio Rio-São Paulo teve que abrigar clubes de Minas Gerais e Rio Grande do Sul, criando o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o "Robertão", embrião do atual Campeonato Brasileiro. Ainda em 1967, devido à Taça Libertadores da América, o Cruzeiro disputa sua primeira partida oficial no exterior, contra o Deportivo Galicia, da Venezuela, em Caracas, vencendo por 1 a 0.

Nesse período, surgem os primeiros grandes ídolos do clube: Tostão, Dirceu Lopes, Piazza e Raul Plassmann. Em 1966, Tostão foi o primeiro jogador de um clube mineiro a disputar uma Copa do Mundo. Em 1970, quatro jogadores conquistam o Tri pela Seleção: Tostão, Piazza, Fontana e Brito (ex-Vasco da Gama).

O título da Taça Brasil de 1966 rendeu ao Cruzeiro o reconhecimento de ser o primeiro clube mineiro a ganhar um campeonato brasileiro, já que em dezembro de 2010 a Confederação Brasileira de Futebol homologara a conquista para o clube como Campeão Brasileiro de futebol, e, juntando-se à conquista do campeonato de 2003, atualmente é bicampeão brasileiro, confirmando mais uma vez a hegemonia frente ao rival regional.

Década de 70[editar]

Nos Campeonatos Brasileiros, em 1974 foi vice pela primeira vez, perdendo em uma decisão muito confusa contra o Vasco, e em 1975 foi novamente vice após perder para o Internacional.

Na Libertadores de 1976, o Cruzeiro conquistou seu primeiro título na competição, sobre o River Plate da Argentina. Na primeira da final, no Mineirão, vitória por 4 a 1. Na partida seguinte, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, derrota por 2 a 1. Durante a campanha, acontece uma partida que é considerada como o melhor jogo da história do Mineirão, a vitória do Cruzeiro por 5 a 4 em cima dos então campeões brasileiros, o Internacional.

O regulamento previa uma terceira partida em campo neutro. Esta foi realizada no Estádio Nacional de Santiago, no Chile, onde a Seleção Brasileira havia sido bicampeã do mundo em 1962. O Cruzeiro faz dois gols ainda no primeiro tempo. Mas com a ajuda da arbitragem e da tradicional catimba argentina, o River empata. Aos 44 minutos do segundo tempo, falta na entrada da área e Nelinho, prepara-se para cobrar. Enquanto ele se vira para trás para correr e ganhar força no chute, Joãozinho é mais rápido e bate colocado no ângulo, sem chances para o goleiro argentino. O Cruzeiro faz 3 a 2 e é campeão da América.

Ainda em 1976, o clube é derrotado na Taça Intercontinental de 1976, pelo Bayern Munique, da Alemanha, que contava com jogadores como Gerd Müller, Franz Beckenbauer, Karl-Heinz Rummeniege e Sepp Mayer, que eram a base da então seleção campeã do mundo em 1974. Em 1977, o Cruzeiro chega novamente à final da Libertadores, mas dessa vez é derrotado nos pênaltis pelo Boca Juniors, da Argentina. O Cruzeiro foi derrotado por 1 a 0 em Buenos Aires, venceu pelo mesmo placar em Belo Horizonte e o terceiro jogo em Montevidéu terminou empatado sem gols. Na disputa de pênaltis, o time argentino venceria por 5 a 4 e conquistaria aquele que seria seu primeiro de um total atual (até 2011) de seis conquistas na competição.

Nos anos 1970, para evitar o déficit financeiro causado pela disputa do Campeonato Mineiro, o clube partiu para amistosos no exterior em troca de cachês em dólar. O dinheiro foi suficiente para manter os craques e conquistar o tetracampeonato estadual de 1972 a 1975. Em 1977 chega ao décimo título mineiro na "Era Mineirão", em 13 disputados.

Década de 80 e o período de vacas magras[editar]

Os esforços da década anterior não foram suficientes para evitar a crise financeira que acompanharia o clube nos anos 1980. O Cruzeiro amargou um período de maus resultados no Campeonato Brasileiro e a conquista de apenas dois estaduais, em 1984 e 1987. A nova redenção veio a partir das vendas de jogadores para o futebol estrangeiro e das cotas de transmissão de jogos, que passaram a ser pagas pelas emissoras de televisão, a partir da Copa União, em 1987.

Série de títulos nas décadas de 1990 e 2000[editar]

A década de 1980 não foi muito positiva para o clube, conquistando apenas dois campeonatos estaduais (1984 e 1987), além de fracas campanhas no Campeonato Brasileiro.

Equipe campeã da Libertadores de 97.

No entanto, na década de 1990 o Cruzeiro iniciou uma impressionante sequência de 15 anos ganhando pelo menos um título por ano. Foram duas Supercopas da Libertadores (1991 e 1992), uma Recopa Sul-Americana (1998), quatro Copas do Brasil (1993, 1996, 2000 e 2003), uma Copa Ouro (1995), uma Copa Master da Supercopa (1995), duas Copas Sul-Minas (2001, 2002), oito Campeonatos Mineiros (1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2003, 2004) uma Copa Centro-Oeste (1999), duas Copa dos Campeões Mineiros (1991 e 1999), um Supercampeonato Mineiro (2002), além da segunda Taça Libertadores da América (1997) e do Campeonato Brasileiro de 2003, o primeiro disputado por pontos corridos, em turno e returno. A sequência de títulos foi interrompida em 2005, mas no ano seguinte o clube já voltou a vencer o campeonato estadual, conquista essa que se repetiu em 2008 e 2009.

Nesse período a torcida cruzeirense ganhou mais alguns ídolos, entre eles Charles, Boiadeiro, Douglas, Ademir, Renato Gaúcho, Roberto Gaúcho, Ronaldo, Nonato, Dida, Ricardinho, Marcelo Ramos, Fábio Júnior, Alex Alves, Cris, Sorín, Alex e Ramires, além de ter contratado o penta campeão Rivaldo que só jogou metade do 1° semestre de 2004, sem grandes sucessos, mas mesmo assim foi campeão mineiro em 2004.

A maior façanha da década de 2000, aconteceu em 2003, quando o Cruzeiro, sob o comando do respeitado técnico Vanderlei Luxemburgo, e comandado pelo craque Alex e seus companheiros, conquistou o inédito título no Brasil da "Tríplice Coroa", que significa a conquista do Campeonato Estadual, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Nesse ano, o time fez uma campanha nunca antes vista no Campeonato Brasileiro: marcou mais de cem gols e conquistou, com quatro rodadas de antecedência, a primeira edição de pontos corridos do Campeonato Brasileiro, cujo título cabe ao time que fizer mais pontos durante a competição.

O ano de 2004 foi decepcionante e ao mesmo tempo marcante pois nessa temporada o Cruzeiro alcançou um feito inédito no Brasil, que foi ganhar pelo menos um título por temporada durante 15 anos (1990 a 2004). Antes disto só haviam feito esse recorde times europeus como Real Madrid e Manchester United. Essa seqüência foi quebrada no ano de 2005 quando o Cruzeiro perdeu a final do Campeonato Mineiro pelo inacreditável Ipatinga. Depois disto de fato o Cruzeiro não teve grandes marcas conquistando só apenas três mineiros (2006, 2008 e 2009).

Os Campeonatos Mineiros de 2008 e 2009 foram marcantes, porque o Cruzeiro duas vezes bateu seu maior rival nas finais por impressionantes 5 a 0. Na mesma temporada de 2009 o Cruzeiro chegou na final da Libertadores contra o Estudiantes, o mesmo adversário que tinha enfrentado na fase de grupos. Na primeira partida final, um empate em 0 a 0 que deixou o Cruzeiro muito próximo do tricampeonato, mas no jogo de volta no Mineirão com 64.800 pessoas, o Cruzeiro perderia para o Estudiantes depois de ter feito 1 a 0, ao final do jogo, 2 a 1 de virada para o Estudiantes e fim do sonho do tricampeonato e do sonho de ser campeão mundial.

Década de 2010[editar]

Desempenho na década[editar]

Num. década Jogos Vitórias
(aprov.)
Empates Derrotas Gols Feitos Gols Sofridos Saldo Gols
- 662 327
(49,40%)
162 173 1021 (méd:1,54) 636 (méd: 0,96) 385

Temporada 2010[editar]

Na temporada de 2010 o Cruzeiro foi regular terminou o Mineiro na 3° colocação, foi até às quartas-de-final da libertadores e foi vice-campeão brasileiro. Mas neste mesmo ano o Cruzeiro foi reconhecido oficialmente pela CBF como bicampeão brasileiro, por ter conquistado a Taça Brasil de 1966.

Temporada 2011[editar]

Em 2011, o time celeste tem um começo de temporada impressionante, se destacando não só no cenário nacional como também internacional, tendo sido chamado pelo treinador uruguaio Diego Aguirre (que comandou o time do Peñarol nesta edição e foi vice-campeão do torneio) de "Barcelona das Américas", devido ao seu estilo de jogo que se parecia com o do clube catalão: qualidade no toque de bola, volume de jogo e principalmente, a formação que não tinha um centroavante fixo. Com esse estilo de jogar, o Cruzeiro fez sua estreia na Copa Libertadores da América contra o Estudiantes, time que desbancou o Cruzeiro na final da Libertadores de 2009, na Arena do Jacaré, e aplicou uma goleada de 5 a 0 no time argentino, com uma atuação praticamente impecável de todo o elenco, se vingando com estilo da perda do título de 2009 e colocando o Cruzeiro já como favorito à conquista do torneio. Na sequência da Libertadores, o Cruzeiro enfrenta o Once Caldas da Colômbia, pior 2º colocado da fase de grupos, com a 1ª partida sendo disputada fora de casa. Mesmo com as adversidades e desfalques, o Cruzeiro conseguiu a vitória de 2 a 1, sofrendo um gol no final do jogo. O resultado, apesar de não ter sido um placar elástico que deixasse o time e a torcida mais tranquila para o jogo de volta, já dava o Cruzeiro como praticamente classificado para as quartas-de-final da competição.

Com a classificação do Santos, para as quartas, que seria o adversário do Cruzeiro caso a equipe conseguisse avançar à tal fase da competição, o assunto deixou de ser o jogo de volta, que para muitos já era tido como ganho, e passou a ser a partida entre Cruzeiro e Santos, que era tida como uma das mais esperadas do ano, por serem considerados os dois melhores times da competição. Mas no dia do jogo de volta, o time que encantou a América foi surpreendido dentro de casa, e de uma forma que, até hoje, muitos ainda lamentam. A derrota para o Once Caldas por 2 a 0 dentro de casa, depois de uma exibição pífia da equipe dentro de campo, encerrou, de forma inesperada, a participação do Cruzeiro na competição.

Ainda sem se recuperar do baque da eliminação da Libertadores, o time entra em campo, 4 dias depois, para a disputa do jogo de ida da final do Campeonato Mineiro de 2011, e ainda por cima contra o rival Atlético-MG. Visivelmente abatido pela eliminação, o time sofreu derrota por 2 a 1 para o rival, o que deixou alguns torcedores já desconfiados da conquista do título, apesar do time precisar apenas de uma vitória simples no jogo de volta, o que o time havia apresentado estaria longe de conseguir a vitória.

Passada uma semana, era o dia do jogo de volta, a decisão do título. E a equipe mostrou superação dentro de campo, vencendo o rival por 2 a 0 e, assim, conquistando o título, apagando a tristeza da eliminação e ganhando confiança para a disputa do Campeonato Brasileiro.

Porém, na disputa do torneio nacional, a equipe decepcionou. Passou boa parte do campeonato fugindo da zona de rebaixamento, que só não ocorreu porque na última partida, o Cruzeiro enfrentou o arquirrival Atlético-MG e aplicou a segunda maior goleada da história do clássico: 6 a 1.

Encerrava-se o último capítulo da Dinastia Perrella.

Temporada 2012[editar]

Em 2012, após o quase rebaixamento no ano anterior, a eliminação na semi-final do Campeonato Mineiro 2012 e da Copa do Brasil 2012 na mesma semana, o Cruzeiro mudou. O novo presidente que havia assumido no início do ano, Gilvan de Pinho Tavares e um novo diretor de futebol, Alexandre Mattos, o Cruzeiro mostrava que estava pensando diferente. Contratou Celso Roth para o lugar de Vágner Mancini e dava claros indícios que o objetivo estava no ano seguinte. Contratou Tinga, Martinuccio, Ceará e Borges. Contratações de nível bem diferente das que aconteceram no início do ano quando vieram: Fábio Lopes, Rudinei, Jackson, Gilson.

Com um time irregular o Cruzeiro terminou o Campeonato Brasileiro 2012 em nono lugar e antes mesmo de terminar, Celso Roth já tinha recebido a notícia que não continuaria na equipe. No dia 3 de dezembro, após mo último jogo do Brasileiro, Marcelo Oliveira foi anunciado como novo técnico.

Até a apresentação de Marcelo Oliveira, muitos torcedores não estavam satisfeitos com a escolha pela identificação do treinador com o Atlético-MG. Muitas contratações também foram feitas, e ficava claro a todos que os objetivos do clube tinham mudado. Dedé, Dagoberto, Júlio Baptista e Diego Souza (que foi negociado e possibilitou a vinda de Willian), além da aposta em atletas promissores: Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, foram jogadores que vieram para formar o Cruzeiro de 2013.

Temporada 2013

Após vencer o Atlético-MG no jogo de reabertura do Mineirão, as dúvidas sobre Marcelo Oliveira foram diminuindo e o ano parecia promissor.

O Cruzeiro disputou 3 competições em 2013: Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. No Campeonato Mineiro, acabou perdendo na final ao não conseguir reverter um placar de 3x0 que havia sofrido no primeiro jogo. O 2x1 no Mineirão não foi suficiente e acabou vice-campeão. Na Copa do Brasil foi eliminado nas Oitavas-de-Final pelo Flamengo(que acabou campeão ao final da competição), ao fazer uma partida muito ruim no Maracanã.

Mas foi com o futebol mostrado no Campeonato Brasileiro que chamou a atenção e mostrou a força e a volta do tão conhecido Cruzeiro. Com uma campanha cheia de recordes batidos, lances bonitos e futebol ofensivo, o Cruzeiro conseguiu a conquista do Tri-Campeonato Brasileiro com 4 rodadas de antecedência e terminou a competição com 11 pontos a frente do vice-campeão Grêmio.

Temporada 2014[editar]

O ano de 2014 foi ainda mais especial para o cruzeirense, depois de manter quase todo o time para a temporada, a equipe começou o ano com o pé direito, conquistando o Campeonato Mineiro daquele ano em cima do Atlético-MG, em final polêmica. Mais uma vez o trabalho de Marcelo Oliveira vinha dando certo, uma boa campanha na Libertadores, chegando às quartas de final. Mas a equipe queria mais, e depois de 6 rodadas no Campeonato Brasileiro já havia assumido o posto mais alto da tabela, e de lá não saiu, depois de meses de luta contra o São Paulo, terminou o ano em alta, chegando a mais uma final de Copa do Brasil, e a quase conquista da Tríplice Coroa, levantando mais um troféu de campeão brasileiro, o quarto título do Cruzeiro na competição.

Como seus destaques nos dois títulos brasileiros consecutivos, Fábio, Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart, Lucas Silva e Marcelo Moreno comandavam as partidas do bicampeão brasileiro.

Temporada 2015[editar]

Depois de duas temporadas com muitas conquistas, o assédio aos jogadores, e a pressão da folha de pagamento alta, fez com que o vendesse a maioria dos grandes nomes. Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Lucas Silva foram vendes por cifras altas. Mas a manutenção do treinador deu esperanças que 2015 poderia ser mais um ano de conquistas.

Não foi bem assim. Mesmo com a tentativa de repor as peças perdidas com a contratação de nomes como Leandro Damião, Fabiano, Felipe Seymour[9], Anderson Pará, Douglas Coutinho, Marcelo Oliveira não conseguiu o mesmo resultado de 2013. O Cruzeiro não chegou a final do Campeonato Mineiro, sendo eliminado na semi-final. Mas o golpe mais forte veio quando o time foi eliminado em casa pelo River Plate pela Quartas de Final da Libertadores ao perder por 3x0 no Mineirão depois de vencer o jogo de ida por 1x0. A eliminação e a péssima campanha até então no Brasileiro, com apenas um empate e 3 derrotas em 4 jogos, o que deixava o clube na vice lanterna, derrubou Marcelo Oliveira. A diretoria trouxe Wanderley Luxemburgo com a esperança de conseguir repetir a campanha inesquecível de 2013.

Nova decepção. Apesar das 3 vitórias seguidas nos 3 primeiros jogos, uma delas contra o rival no Independência, o time voltou a jogar mal e após 11 jogos no comando, Wanderley foi demitido com um aproveitamento de 36.84% de aproveitamento: 19J 6V 3E 10D.

Cruzeiro vai atrás de Mano Menezes, logo no jogo de estreia o Cruzeiro goleou o Figueirense por 5x1. Com 62.50% de aproveitamento e apenas duas derrotas em 16 jogos, Mano conseguiu dar ao time solidez necessária para terminar o Campeonato Brasileiro no meio da tabela, em oitavo lugar e criou esperanças na torcida que a temporada 2016 poderia ser melhor. Mas logo após o fim da temporada, uma proposta milionária da China, tirou o treinador do Cruzeiro e Deivid, ex-jogador que estava trabalhando como treinador interino permanente do clube foi convidado para assumir o comando do time para a temporada 2016.

Temporada 2016[editar]

Já no início da temporada o Cruzeiro perdeu o zagueiro Dedé. O jogador se contundou já no início da temporada e tinha previsão de volta apenas em 2017.

O Cruzeiro começou o ano bem, mas Deivid e mesmo com um aproveitamento record no clube de 71.93% em 19 jogos, o treinador não resistou após o time ser eliminado novamente na semi-final do Campeonato Mineiro.

Para o lugar de Deivid o Cruzeiro decidiu inovar e foi buscar em Portugal o seu substituto. Paulo Bento já tinha sido treinador da seleção Portuguesa entre 2010 a 2014, e foi contratado para assumir o clube com a expectativa que poderia trazer um estilo novo para o clube. O time não rendeu. Apesar de criar muitas chances de gol, a ineficiência do ataque fez com o Cruzeiro chegasse à rodada 16 na vice-lanterna do Campeonato Brasileiro.

Na mesma época, Mano Menezes havia deixado a China e estava retornando ao Brasil. Esse fato criou um clima muito ruim para o treinador português. O time estava na vice-lanterna, aproveitamento baixo 41.18% (6V 3E 8D em 17 jogos) e Mano Menezes livre no mercado, fez com que o treinador fosse demitido.

A diretoria rapidamente entrou em contato com Mano Menezes que reassumiu o cargo 10 meses após sua saída. Foi quase uma repetição de 2015. Mano assumiu o time em lugar ruim da tabela com a missão de terminar o ano sem muitos problemas e então se preparar para a temporada seguinte.

O Cruzeirio terminou o Brasileiro na posicao 12 da tabela de olho na temporada seguinte.

Temporada 2017[editar]

Sem o susto de perder o treinador ao final da temporada, o Cruzeiro começou a temporada com a esperança de fazer boas campanhas. Voltou a disputar a final do Campeonato Mineiro, o que não fez nas últimas duas temporadas, e mesmo com a perda do título, Mano continuava prestigiado pela diretoria para as competições que ainda teria pela frente: Copa do Brasil, Brasileiro, Sul-Americana e Primeira Liga.

Apesar do mal resultado da Sul-Americana, sendo eliminado nos penalties para o Nacional-PAR depois de vencer em casa, sair ganhando no jogo da volta e tomar a virada no final da partida, o Cruzeiro estava conseguindo prosseguir na Copa do Brasil e se mantinha no meio de cima da tabela do Campeonato Brasileiro. Chegou à semi-final da Primeira Liga mas foi eliminado nos penalties, pois utilizou time reserva na decisão em jogo único contra o Joinville para poupar os titulares para a partida final da Copa do Brasil contra o Flamengo.

Com dois empates e a vitória nos penalties por 4x3, o Cruzeiro conquistou o TETRA campeonato da Copa do Brasil 2017. Título que não conquistava desde 2003. Mesmo a após a conquista se manteve no Brasileiro e terminou em quinto lugar na tabela. E Mano teve seu contrato renovado até o final de 2019.

Uma das grandes baixas foi do zagueiro Dedé. O jogador voltou a jogar em março depois de mais de um ano da última contusão, mas sofreu uma nova no em maio e em meio a tratamentos e tentativas conservadoras de recuperar o jogador, em setembro foi decidido que ele seria operado. Com volta prevista para 2018.

Temporada 2018[editar]

A pressão para conquistar o Campeonato Mineiro era enorme. A última vez tinha sido em 2014 e desde então o Cruzeiro só tinha disputado e perdido uma final, a do ano anterior.

O time conseguiu conquistar o título em cima do rival ao vencer o segundo jogo no Mineirão por 2x0, resultado mínimo necessário para a conquista já que havia perdido a primeira partida por 3x1 e tinha a vantagem do empate em saldo de gols por ter termiando em primeiro a fase de classificação.

O título mineiro foi um sinal do que seria o resto da temporada do Cruzeiro. O time mostrava uma solidez e obediência técnica que são marcas do seu treinador, mas ficava devendo no quesito gols marcados.

Teve um início muito ruim na Libertadores mas conseguiu se classificar em primeiro do seu grupo para as Oitavas de Final da competição. Foi eliminado nas quartas de final para o Boca Juniors onde o sistema VAR teve uma participação decisiva no resultados. Dedé havia sido expulso no primeiro jogo após o juiz consultar o VAR, mas conseguiu jogar a segunda partida pois a Conmembol revogou a suspensão depois de analisar que foi um erro do árbitro.

Na Copa do Brasil o Cruzeiro sempre se classificou com resultados suficientes e apertados. Venceu todos os jogos fora de casa e apenas na final conseguiu a vitória em casa. Conquistou o HEXA campeonato em cima do Corinthians ao vencer em casa por 1x0 e fora por 2x1. Um dos destaques foi o goleiro Fábio que além de inúmeras defesas importantes e difíceis durantes os jogos, defendeu todos os 3 penalties na disputa contra o Santos pelas Quartas de Final da competição.

Outro destaque da conquista e da temporada foi o zagueiro Dedé, após quase dois anos de contusões e cirurgia, o jogador voltou em alto nível. Foi um dos grandes destaques das conquistas do Cruzeiro o que o fez ser lembrado para a Seleção Brasileira. O jogador ficou como primeiro substituto para a Copa do Mundo na Rússia.

Temporada 2019[editar]

Cruzeiro começou o ano cheio de expecativas. O time se preparava para mais conquistas e iniciou com a conquista do Bi-Campeonato Mineiro 2019. O título veio com um empate no Independência por 1x1 após vencer o jogo ida por 2x2 no Mineirão. A conquista foi valorizada já que o Cruzeiro nunca tinha conquistado um título no estádio apos a Era Mineirão.

Não só a conquista do Mineiro foi de maneira invicta, mas também o time não havia perdido na temporada e chegou a acumular 21 jogos de invencibilidade na temporada com 11 vitórias seguidas durante essa sequência. A primeira derroa só veio na 22 partida do ano pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro 2019 contra o Flamengo.

O time era, até então, o primeiro colocado geral da fase de grupo da Libertadores quando perdeu para o Emelec no Mineirão por 2x1 o que fez com que caísse para segunda na classificação geral.

A derrota parece ter virado uma chave no time de Mano Menezes que emendou uma sequêndia de 9 jogos sem vencer. A maioria dos empates e derrotas aconteceu no Campeonato Brasileiro 2019. Apesar da má sequência conseguiu um classificação para as Quartas de Final, no penalties, contra o Fluminense pela Copa do Brasil 2019 após 2 empates (1x1 e 2x2).

A quebra da sequência veio com uma vitória contra o Atlético-MG por 3x0, no Mineirão, pela Copa do Brasil 2019 no primeiro jogo das Quartas de Final. O jogo deu esperanças a torcida para o time voltar aos rendimentos do início do ano.

Mas outra sequência ruim veio logo em seguida com 8 jogos sem vitória. Nessa sequência o Cruzeiro foi eliminado nos penalties pelo River Plate pelas Oitavas de Final da Copa Libertadores da América 2019 após dois empates por 0x0, mas se classificou para a Semi-Final da Copa do Brasil 2019 mesmo perdendo para o rival no Independência por 2x0.

As derrotas para o rival pelo Campeonato Brasileiro 2019 por 2x0, que levou o time à zona de rebaixamento, e pelo jogo de ida da Semi-Final da Copa do Brasil 2019 por 1x0, no Mineirão, para o Internacional decretou a queda de Mano Menezes. Foram 18 jogos e apenas uma vitória até a saída do treinador.

Cruzeiro então trouxe Rogério Ceni. O treinador vinha com a esperança de implementar um estilo de jogo diferente ao contrário do estilo mais defensivo de Mano Menezes. No primeiro jogo venceu o Santos por 2x0, o que gerou esperanças na torcida que finalmente achou que a má fase poderia passar e afastaria de vez do Z4 do Brasileiro. Mas essa "fase" durou apenas 3 jogos com 2 vitórias e 1 empate.

Rogério Ceni caiu após uma sequência de 4 derrotas seguidas tendo comandado o clube por apenas 8 partidas e sem conseguir sair da zona de rebaixamento. Uma suposta conversa do zagueiro Dedé ainda no vestiário após o empate contra o Ceará fora de casa parece ter sido um dos motivos para a diretoria ter demitido o jogador.

Em meio a má fase, o Cruzeiro também vivia problemas instituicionais. No dia 26 de maio o programa Fantástico exibiu uma matéria com denúncias contra a administração de Wágner Pires de Sá e Itair Machado. As denúncias de desvios de patrimônio e conduta foram tão graves que parecem ter afetado o clube inclusive dentro de campo. As informações de salários atrasadso começaram a aparecer cada vez mais e a situação financeira do clube ficava mais aparente.

Aparentemente os dirigentes contavam como certo as premiações com os títulos na temporada para quitar as pedências financeiras. Como as conquistas não vieram tudo desmoronou dentro de fora de campo.

Cruzeiro então trouxe Abel Braga, que veio sem multa por recisão. Abel dizia estar quebrando uma promessa de nunca aceitar treinar um clube no meio da temporada, mas estaria fazendo isso em agredecimento ao seu passado como jogador do Cruzerio. O treinador que tinha bom relacionamento com vários jogadores do grupo como: Egídio, Fred, Thiago Neves, poderia ser a resposta para que o grupo conseguisse então pontos suficientes para não ser rebaixado.

Abel conseguiu uma sequência de 11 jogos invicto. Mas se o time não perdia, também não ganhava. Foram 3 vitórias e 8 empates que tiraram o time da zonda de rebaixamento, mas muito pouco para afastar de vez os perigos de queda sendo a 16ª, a melhor posição do time com o treinador. Após uma sequência de 4 empates seguidos, duas derrotas foram suficiente para Abel Braga ser demitido.

Durante a passagem de Abel, o problemas instituicionais só pioravam. A briga política entre o Zezé Perrella, presidente do conselho, e o presidente do clube Wágner Pires de Sá, esquentavam com marcações da assembléias para afastar a diretoria. No dia 10 de outubro em meio a grande pressão, Itair Machado foi demitido e Zezé Perrella entrou no seu lugar deixando a presidência do conselho. O objetivo era conseguir apaziguar os ânimos até que o Cruzeiro resolvesse o seu futuro em campo onde via o rebaixamento.

A entrevistas que deu como diretor de futebol mostravam que o Cruzeiro estava completamente sem dinheiro. Os salários de jogadores, comissão técnica e funcinários estavam há vários meses atrasados. Mesmo que escapasse do rebaixamento o ano seguinte seria crítico para o Cruzeiro.

Faltava apenas 3 rodadas e o Cruzeiro, incrivelmente, ainda possuia chances matemáticas de escapar do rebaixamento já que os adversários também iam mal nos seus jogos. Cruzeiro trouxe Adílson Batista para tentar o que já parecia ser um milagre: Evitar o primeiro rebaixamento da história do Cruzeiro. O treinador veio sem contrato pela amizade que tinha com Zezé Perrella e com carta branca para por no banco jogadores que não estavam rendendo e pareciam jogar apenas com o nome. Thiago Neves foi o nome que mais se destacou negativamente nessa fase. O jogador inclusive perdeu um penalty no Mineirão na derrota de 1x0 para o CSA, time que já estava rebaixado.

De alguma forma o espíritio do time parecia não ter solução e com 3 derrotas seguidas o Cruzeiro sofreu o primeiro rebaixamento da sua história deixando assim o grupo dos únicos times que jamais havia sido rebaixado.

O resto de ano foi uma guerra instituicional alimentada pela revolta com o rebaixamento do clube. Com muito custo e pressão o presidente renunciou e um Conselho Gestor foi formado para tentar reestruturar o clube faltando apenas um ano para o seu Centenário.

Temporada 2020[editar]

O ano começou tão problemático como o ano anterior. Mesmo conseguindo a renúncia do presiente Wágner Pires de Sá, o Cruzeiro estava financeiramente "quebrado". Adilson Batista continou no comando técnico e foi formado um Conselho Gestor com empresários Cruzeirenses para tentar reorganizar o clube.

A grande maioria dos jogadores do ano anterior saíram e/ou entraram na justiça por causa dos atrasos salariais. Jogadores mais experiêntes como Thiago Neves e Fred, ou mesmo jogadores da base como Éderson tentaram na justiça a liberação para acertar com outro clube.

A situação ficou tão crítica que não havia jogadores suficientes para estreia do Cruzeiro no Campeonato Mineiro 2020. Adilson Batista chegou a dizer que torceu para o Sub-20, que disputava a Copa São Paulo Jr., fosse eliminado para poder contar com os atletas da base e poder estreiar. A estreia foi no dia 22 de janeiro contra o Boa Esporte e venceu por 2x0. O Cruzeiro estava com 7 jogadores da base no time titular e todos os jogadores do banco eram jogadores da base.

Apesar de ter sido montado na última hora, o time conseguiu 3 vitórias nos 3 primeiros jogos e uma invencibilidade de 6 jogos nos 6 primeiros jogos. Apesar dos resultados, a torcida criticava o futebol do time em campo. O time conseguiu passar das duas primeiras fases da Copa do Brasil 2020 com dois empates. Mas o mal futebol continuava e após 3 derrotas seguidas, sendo a última em casa para o Coimbra, Adilson Batista foi demitido e Enderson Moreira foi contratado.

Cruzeiro também vivia uma crise interna. Não havia definição se haveria uma eleição tampão, para que o Conselho Gestor comandasse o Clube até a eleição já programada para outubro, ou se, seria eleito um presidente para um mandato tampão até outubro. Depois de muita pressão, a eleição ocorreu no dia 21 de maio de Sérgio Santos Rodrigues foi eleito.

Por causa dessa briga interna e indefinição de quem seria o comandante do Cruzeiro em maio, não houve ninguém para pagar a dívida do junto a FIFA referente ao volante Denílson, o que fez o Cruzeiro perder 6 pontos no Campeonato Brasileiro.

Como se a crise não estivesse grande o suficiente, o mundo passou a sofrer com o a pandemia do COVID-19. Com isso todos os jogos e treinamentos foram interrompidos. Isso fez com que o novo técnico só tivesse contato com o grupo no final de Maio. As competições recomeçaram no final de Julho e havia uma esperança que com o tempo extra, Enderson Moreira conseguiria ajustar o time de acordo com seu estilo.

Enderson teve um inicío bom. Venceu os dois últimos jogos da fase de grupo do campeonato mineiro, mas pela má campanha antes da sua chegada, não conseguiu classificar para as finais. Com a perda de 6 pontos, decretada em maio, o Cruzeiro iniciou o Brasileiro com -6 pontos. Venceu os três primeiros jogos e então ficou 6 jogos sem vencer, o que fez com que o treinador fosse demitido.

Ney Franco chegou para comandar o Cruzeiro no dia 8 de setembro com grande rejeição da torcida. A passagem foi bastante curta e com críticas a cada rodada. Foi demitido pouco mais de um mês depois com apenas duas vitórias em 7 jogos.

Felipão chegou na 17ª rodada com o Cruzeiro na vice-lanterna. Conseguiu uma sequência de 7 jogos invictos, com 3 empates. Após a primeira derrota na 24ª rodada, o Cruzeiro voltou a ter uma sequência invicta (6J 3V 3E). A torcida ainda tinha esperanças de subir, mas os discursos de Felipão era de apenas se manter na Série B e planejar o ano seguinte. Quando chegou, Felipão havia combinado que precisaria que os salários do jogadores fossem acertados. Os salários já haviam meses de atraso e já no primeiro do treinador, o compromisso já não havia sido cumprido. Os últimos 8 jogos Cruzeiro venceu apenas 2 jogos. Os resultados foram insuficiente para subir e antes da última partida, Felipão rompeu o contrato com o Cruzeiro e deixou o clube.

Célio Lúcio comandou o Cruzeiro no último jogo da temporada.

Década de 2020[editar]

Desempenho na década[editar]

Num. década Jogos Vitórias
(aprov.)
Empates Derrotas Gols Feitos Gols Sofridos Saldo Gols
- 176 75
(42,61%)
51 50 221 (méd:1,26) 158 (méd: 0,90) 63

Temporada 2021[editar]

Assim como o início de 2020, Cruzeiro inciou 2021 com problemas parecidos com 2020. Salários atrasados, receita prejudicada por falta de público nos jogos e por estar na Série B.

Como a temporada 2020 terminou em 2021, Cruzeiro começou a sondar Felipe Conceição logo após a saída de Felipão. O treinador havia feito uma boa temporada no Guarani no ano anterior e parecia ter sido atrapalhado pela grande quantiade de contusões do clube de Campinas. Foi anunciado no dia 30 de janeiro e ter um treinador iniciando a temporada parecia ser importante para reverter a temporada 2020. Teve um início irregular, mas tentava implantar um futebol mais ofensivo no Cruzeiro, o que agravada a maior parte da torcida. Conseguiu uma sequência de 4 vitórias seguidas, incluindo uma vitória no clássico centenário. Apesar de ter chegado a semi-final do Campeonato Mineiro 2021, a eliminação com duas derrotas para o América-MG, foi o início de uma sequência de 6 jogos e apenas uma vitória que culminou no dia 9 de junho, na eliminação na Copa do Brasil 2021, nos penalties para o Juazeirense quando foi demitido[10][11][12].

A demissão do treinador ocorreu após o Cruzeiro já ter disputado, e perdido, dois jogos pelo Campeonato Brasileiro B 2021. Em 2021 havia uma nova regra que só seria possível contratar dois treinadores durante todo o campeonato, o que deixava o Cruzeiro já no início da competição com a obrigação de contratar alguém que seria definitivo até o final da competição.

No dia 10 de junho veio Mozart Santos. O treinador veio com o aval do, então diretor de futebol Rodrigo Pastana que já havia trabalhado com Mozart anteriormente. Rodrigo Pastana que já havia chegado ao Cruzeiro sob muito protesto da torcida, acabou trazendo um treinador que muitos desconfiavam mas que era tido como um "especialista em acesso".

Mozart foi muito criticado por sua coerência nas escalações e por não dar sequência de formação ao time. Jogadores titulares em um jogo, nem eram relacionados no jogo seguinte. Apesar das críticas crescente a cada jogo, o treinador parecia contar com um prestígio e apoio que não eram comuns com treinadores anteriores. Muitos desconfiavam do real apoio por parte da diretoria já que não poderiam demitir o treinador pela nova regra da CBF.

Mozart pediu demissão no após o após o empate por 2x2 contra o Londrina no Mineirão. Com o resultado o Cruzeiro repetia a pior sequência que teve em 2019, quando também ficou 9 jogos sem vencer.

Com a demissão do treinador, Cruzeiro foi atrás de Vanderlei Luxemburgo, que chegou no dia 3 de agosto. O Cruzeiro estava na 18ª posição com 13 pontos. Salários atrasados em todos os setores do clube (funcionários, jogadores da base, jogadoras do feminino e profissionais). Assim como em 2020, Pedro Lourenço fez parte da negociação com Vanderlei e se comprometeu a ajudar o clube a pagar pelo menos um mês dos salários atrasados. O Cruzeiro ainda tinha o transfer ban que continuo "ativo" até o fim da temporada.

Mesmo sem perder nos primeiros 11 jogos, a quantidade grande de empates, fez com que as chances de acesso fossem reduzidas quase zero faltando 11 rodadas para o fim do campeonato.

Já pensando na continuidade do trabalho de Luxemburgo para 2022, Cruzeiro e treinador acertaram a renovação no dia 26 de novembro. Esse acerto faria com que a temporada 2021 tivesse algo realmente diferente de 2020, já que Felipão (21 jogos) deixou o clube ao final da temporada 2020. Mas após a venda do Cruzeiro SAF, Luxemburgo (23 jogos) foi demitido. 2021 repetiu 2020 quase a risca.

Com a saída de Luxemburgo Cruzeiro chegou a marca de 8 treinadores em apenas duas temporadas.

Início do Cruzeiro SAF

Com o fim das chances de subir para a Série A em 2022, o único assunto do clube ficou reduzido ao Cruzeiro SAF. A criação do Cruzeiro SAF aconteceu no dia 3 de agosto em assembléia com a possibilidade de vender 49% para um possível comprador.

O registro formal aconteceu no dia 29 de novembro com o registro do CNPJ acontecendo dia 6 de dezembro. A XP Investimentos, responsável por captar possíveis compradores/investidores, começou a sinalizar que o percentual de 49% era muito baixo e desinteressante para investimento. Por isso, foi marcado para o dia 17 de dezembro uma assembléia geral para alterar os percentuais para 90/10%.

A mudança foi aprovada, e no dia seguinte a aprovação, foi anunciado a compra da Cruzeiro SAF pelo ex-jogador Ronaldo por R$ 400 milhões. A notícia foi uma bomba no mundo do futebol com repercursão pelo mundo, principalmente pelo forte nome do jogador que já é dono do Real Valladolid da Espanha.

Temporada 2022[editar]

Depois de duas temporadas bem parecidas, Cruzeiro iniciou 2022 com novas perspectivas. A equipe de Ronaldo fez mudanças em todas os setores relacionados ao futebol. Uma das certezas para a temporada era o goleiro Fábio, que havia acertado a renovação no final de 2021. Todos os torcedores forem pegos de surpresa quando Fábio se despediu do Cruzeiro em suas redes sociais por não conseguir chegar a um acordo com a nova direção do Cruzeiro.

Cruzeiro apresentou o novo técnico Paulo Pezzolano que prometia impor um estilo de jogo mais ofensivo e terminar com as fraquíssimas atuações do ataque desde o meio de 2019.

Transferban

Logo no início da temporada, uma das coisas mais afligia os torcedores era o pagamento de dívidas que impediam o Cruzeiro de registrar novos jogadores. As contratações e anúncios iam acontecendo, mas sem o registro, nenhum deles poderia atuar. Toda a aflição da torcida terminou no dia 24 de janeiro, dois dias antes da estreia no Campeonato Mineiro 2022 quando foram pagas três dívidas (Arrascaeta, Rafael Sóbis e Riascos) no valor de R$ 23 milhões. Ronaldo deixou claro que esse pagamento não estava nos planos e foi feito mesmo antes da assinatura do contrato de compra do Cruzeiro SAF. Com o pagamento quase todos os jogadores foram finalmente registrados e puderam iniciar a temporada. Apenas o goleiro Rafael Cabral, o técnico Paulo Pezzolano e o zagueiro Sidnei não tiveram o registro publicado a tempo de estreinar na temporada.

O início do Campeonato Mineiro 2022 foi marcado por uma rotação muito grande no elenco para que o treinador pudesse definir quem seriam os jogadores principais para o restante da temporada. Mesmo com as constantes modificações, o Cruzeiro começava a mostrar um padrão de jogo bastante ofensivo, o que agradava aos torcedores.

O estilo ofensivo levou o Cruzeiro a se classificar em segundo lugar na primeira fase do campeonato e chegou a final, algo que não acontecia desde 2019. Mesmo perdendo a final para o Atlético-MG, a torcida fez grande festa ao final da partida demonstrando que estaria com o time para o grande objetivo da temporada que era subir e disputar a Série A do ano seguinte.

O início do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro B 2022 foi excelente. Mesmo perdendo o jogo de estreia para o Bahia, o Cruzeio conseguiu uma sequência de 10 vitórias nas 12 primeiras rodadas (sendo 9 vitórias seguidas). Bateu o record de pontos da Série B desde 2006 nas 11 primeiras rodadas ao atingir 28 pontos (9V 1E 1D)[13].

Os resultados vinham acompanhados do grande apoio por parte da torcida que enchia o Mineirão, com destaques para Cruzeiro 2x0 Sampaio Corrêa pela 8ª rodada e Cruzeiro 2x0 Ponte Preta pela 13ª rodada, que tiveram públicos pagantes de mais de 53 mil pessoas. O estilo de jogo agressivo e a pressão dos grandes públicos fez com que os adversários não conseguissem nem ao mesmo marcar no Mineirão, algo que só ocorreu uma vez nos 7 primeiros jogos. O gol, que foi marcado pelo Sport, chegou a causar espanto até nos jogadores. Eu fiquei meio assim... os caras estão cantando?! Achei que iam ficar bolado com a gente porque tomamos gol. Mas os caras são fenômeno demais.. a torcida, disse o zagueiro Oliveira ao final do jogo[14].

A temporada terminou com o Cruzeiro batendo vários recordes da Série B do Campeonato Brasileiro. Liderou o campeonato desde a 7ª rodada, garantiu o acesso e o título com a maior antecendência da história foi apenas uma das marcas que o time conseguiu.

A última rodada, em casa, resumiu o que foi a temporada. O Cruzeiro exorcisou um fantasma, o CSA, ao vencer por 3x2 de virada no Mineirão com a presença de mais de 61 mil pagantes.

Temporada 2023[editar]

Apesar da histórica campanha anterior, a condição financeira do Cruzeiro continuava delicada. Por esse motivo, teve que dispensar e não renovar com vários jogadores que haviam sido destaque do ano anterior. Isso fez com que o início da temporada parecido com o ano anterior com vários jogadores novos chegando ao clube com a tentativa de montar um time competitivo para a volta à Série A.

Ao contrário do que aconteceu em 2022, o time não conseguia demonstrar o mesmo entrosamento e teve dificuldades para se classificar para as finais do Campeonato Mineiro 2023. Cruzeiro chegou à útlima rodada precisando de outros resultados para se classificar. Os resultados vieram e acabou se classificando em 4º lugar na primeira fase.

Sem um futebol consistente, acabou sendo eliminado pelo América-MG com duas derrotas na semi-final do Mineiro.

Ao final do jogo, Paulo Pezzolano anunciou sua saída do Clube. Avisou que sua saída já estava acertada desde o final da temporada anteirior o que gerou questionamentos do porque manter o técnico que já iria sair, sendo que poderia ter trazido alguém em definitivo para montar o time desde o início da temporada.

Para o início do Brasileiro o Cruzeiro trouxe Pepa. O segundo português a treinador o Cruzeiro.

Pepa teve um início surpreendente. Já nos primeiros jogos o time mostrou uma organização que surpreendeu a todos. Mesmo com uma derrota na primera rodada, conseguiu três vitórias nas rodadas seguintes o que fez com que a torcida se empolgasse com a possível campanha do time na volta a Série A. Mas o início não se manteve após a goleada no clássico contra o América-MG por 4x0, o time começou uma sequência de 15 jogos com apenas duas vitórias. A dificuldade de fazer gol e a insistência com jogadores que, mesmo sem render, continuavam no time titular, fez com que o treinador fosse demitido após a derrota na 21ª rodada do Campeonato Brasileiro 2023 para o Grêmio por 3x0.

O novo treinador demorou a ser anunciado e o Cruzeiro teve que ser comandado por Fernando Seabra, treinador do Sub-20, em um jogo: um empate com o Red Bull Brangantino no Mineirão por 0x0.

Zé Ricardo foi finalmente anunciado. E apesar da vitória na estreia, fora de casa, por 3x0, contra o Santos, o time voltou ao rendimento que estava tendo sob o comando de Pepa.

Pior temporada no Mineirão

O Mineirão, casa de grandes títulos e jogos históricos, foi um verdadeiro fracasso em 2023.

O Dia do Cruzeiro e o Dia do Cruzeirense[editar]

Em 14 de julho de 2008 foi sancionada a Lei nº 9.590/2008[15] pelo então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, que instituiu "O Dia do Cruzeiro e o Dia do Cruzeirense", comemorado anualmente o dia internacional no dia 2 de janeiro. A lei foi resultado do Projeto de Lei nº 1.594/2008[16] de autoria do vereador Alberto Rodrigues.

Títulos[editar]

Libertadores, título conquistado 2 vezes.
Brasileiro, título conquistado 4 vezes.
Copa do Brasil, título conquistado 6 vezes.

Ver artigo principal: Lista de títulos do Cruzeiro Esporte Clube

Honorários[editar]

Continentais[editar]

Nacionais[editar]

Regionais[editar]

Estaduais[editar]

Categorias de Base[editar]

Temporadas[editar]

Ver artigo principal: Todas as temporadas do Cruzeiro Esporte Clube

Ver artigo principal: Temporada Atual do Cruzeiro Esporte Clube

Elenco[editar]

Ver artigo principal: Elenco Atual do Cruzeiro Esporte Clube


Símbolos[editar]

Escudo[editar]

Ver artigo principal: Lista de escudos do Cruzeiro Esporte Clube


Referências[editar]